O atual presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, confirmou nesta sexta-feira, em Maputo, a exclusão de Álvaro Massingue, presidente da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), da lista de candidatos à presidência da CTA.
Vuma revelou que, embora tenham sido feitas tentativas internas para reintegrar Massingue na corrida, a questão já se encontrava judicializada, o que impediu a sua inclusão. “No dia 24 de abril, o Conselho Directivo da CTA reuniu com assessores, membros da organização, juristas e antigos presidentes, numa tentativa de encontrar um entendimento institucional que permitisse reintegrar um candidato que ainda não constava do caderno eleitoral. Por volta das 9 horas decidimos aceitar a candidatura de Massingue e notificámos a Câmara de Comércio sobre essa decisão. No entanto, fomos surpreendidos, algumas horas depois, com um despacho do tribunal”, relatou Vuma.
Ainda segundo o líder da CTA, apesar das recomendações para que a CCM cumprisse os trâmites legais necessários à formalização da candidatura, isso não foi feito a tempo.
“A Câmara de Comércio não observou o protocolo exigido, mesmo após ter sido orientada por mim. Curiosamente, só hoje, por volta das 10 horas, é que apresentaram um pedido formal de agendamento”, lamentou.
Vuma frisou ainda que não houve qualquer ordem judicial que impusesse a exclusão de Massingue, esclarecendo que o processo foi apenas suspenso, e não anulado.
Com a saída de Massingue da corrida, os candidatos oficialmente habilitados para disputar a presidência da CTA são Lineu Candieiro, líder da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), e Maria Abdula, administradora da Intellec Holdings.