Chapo sobre o Diálogo Nacional: “Não podemos falhar se queremos um Moçambique livre de conflitos”

O Presidente da República, Daniel Chapo, destacou nesta quinta-feira, 12 de junho, que o sucesso do Diálogo Nacional Inclusivo é uma prioridade incontornável para garantir a paz duradoura em Moçambique. Para o Chefe de Estado, os envolvidos nesse processo carregam a responsabilidade histórica de não falhar, pois o fracasso comprometeria os esforços de transformar o país em uma nação estável, segura e atrativa para investimentos.

A declaração foi feita durante a cerimónia de abertura do Simpósio alusivo aos 50 anos da Independência Nacional e aos 63 anos da fundação da FRELIMO. Na ocasião, Chapo enfatizou a necessidade de se fazer uma análise profunda do Acordo Geral de Paz de Roma, assinado em 1992, refletindo sobre sua validade e aplicabilidade no contexto atual do país.

Em março deste ano, foi firmado um compromisso entre o Governo e os partidos políticos no sentido de impulsionar um Diálogo Político Nacional Inclusivo. Para o Presidente, este compromisso deve ser continuamente fortalecido com as vivências e aprendizagens acumuladas em Moçambique, aliadas a referências de experiências bem-sucedidas de reconciliação e estabilidade noutras partes do mundo.

Reforçando a urgência da paz como base para o progresso, Daniel Chapo voltou a afirmar que “não há margem para falhas”. O Presidente sublinhou que a constante instabilidade, marcada por conflitos e sucessivos acordos não sustentáveis, prejudica a imagem do país e desencoraja investidores que poderiam contribuir para o crescimento económico e a criação de empregos, especialmente para a juventude moçambicana.

“Temos a obrigação de garantir um ambiente pacífico e duradouro, pois os investidores — nacionais e estrangeiros — só confiam seus recursos a países politicamente estáveis, seguros e socialmente equilibrados”, alertou.

Durante seu discurso, o Presidente fez ainda questão de recordar que a independência nacional, proclamada a 25 de junho de 1975, foi resultado direto da unidade entre os moçambicanos, destacando que esse espírito de união continua essencial para os desafios do presente e do futuro.

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