Em uma tragédia que abalou o mundo, um raro caso de sobrevivência chama atenção: Vishwash Kumar Ramesh, cidadão britânico de 40 anos, foi o único sobrevivente da queda do voo AI171 da Air India, que aconteceu nesta quinta-feira (12) na cidade de Ahmedabad, na Índia. A bordo estavam 242 pessoas, e a colisão resultou em mais de 290 mortos, incluindo dezenas de vítimas em solo.
🔥 O Acidente
O avião, um Boeing 787-8 Dreamliner, decolou do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel com destino a Londres, mas caiu logo após a decolagem por volta das 13h39 (hora local). De acordo com a Reuters e a Al Jazeera, a aeronave nunca chegou a recolher o trem de pouso e colidiu diretamente com um prédio da Faculdade de Medicina de Gujarat, atingindo dormitórios estudantis e laboratórios.
Cerca de 53 pessoas em solo, incluindo estudantes, também morreram no impacto e incêndio que se seguiu. Entre os passageiros estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense.
🧍 A Sobrevivência Inacreditável
Vishwash Kumar Ramesh estava sentado no assento 11A, próximo a uma saída de emergência. Em entrevista ao Hindustan Times, ele relatou que ouviu um estrondo 30 segundos após a decolagem e acordou entre os destroços, ferido, mas consciente. “Não sei como estou vivo”, disse ele ao ser retirado do local por equipes de resgate. Ele sofreu ferimentos nos olhos, peito e pés, mas conseguiu escapar saltando por uma janela quebrada.
Segundo a Sky News e o The Guardian, ele foi levado a um hospital local em estado estável e está colaborando com as investigações. A Autoridade de Aviação Civil da Índia, juntamente com investigadores britânicos e americanos, já iniciou os trabalhos para entender a causa do acidente.
🕯️ Luto e Comoção Mundial
A tragédia gerou uma onda de comoção internacional. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, declarou luto nacional e prestou solidariedade às famílias das vítimas. Líderes do Reino Unido e Portugal também se pronunciaram, expressando consternação e prometendo apoio nas investigações.
Este foi o primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787 Dreamliner desde seu lançamento comercial em 2011, o que levanta questões sobre segurança técnica, manutenção e treinamento da tripulação.