No Japão, crianças só fazem provas a partir dos 10 anos — o foco antes disso é formar cidadãos conscientes

No sistema educacional japonês, os exames formais só começam a ser aplicados a partir do quarto ano escolar, quando os alunos já têm cerca de 10 anos. Nos primeiros anos de ensino, o objetivo principal não é o desempenho acadêmico, mas sim a formação do caráter e o desenvolvimento de valores humanos e sociais.

Durante esse período inicial, as crianças são incentivadas a aprender sobre respeito, cooperação, disciplina, empatia e responsabilidade. Em vez de competir por notas, elas são envolvidas em atividades que promovem o senso de comunidade, autocontrole e hábitos de convivência harmoniosa, como limpar a sala de aula ou ajudar colegas.

A filosofia por trás desse modelo é simples: para que uma sociedade funcione bem, é necessário mais do que conhecimento técnico — é preciso que seus membros saibam viver juntos de maneira ética e respeitosa. Por isso, o Japão acredita que o sucesso escolar começa com uma base emocional e social sólida.

Somente depois de formados nesses valores é que os estudantes começam a ser avaliados academicamente com provas mais formais. Até lá, o sistema confia que o desenvolvimento humano é o que realmente prepara o terreno para o aprendizado duradouro e para a construção de uma sociedade equilibrada.

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