Daniel Chapo, presidente da Frelimo, declarou nesta sexta-feira (23) que a verdadeira independência de Moçambique ainda não foi plenamente alcançada. Para ele, a liberdade completa só será uma realidade quando todos os cidadãos, tanto nas zonas urbanas quanto nas rurais, tiverem acesso a condições de vida dignas.

Durante a sessão inaugural do Seminário Indutivo da Bancada Parlamentar da Frelimo, realizado na Escola Central do Partido, na Matola, Chapo destacou que a independência total envolve o acesso universal à educação, saúde e transporte seguro e eficaz.

“A independência só será completa quando cada moçambicano puder garantir uma boa educação para seus filhos, ter acesso a serviços de saúde de qualidade e dispor de meios de transporte dignos — seja terrestre, ferroviário, aéreo ou marítimo — em todo o território nacional”, sublinhou o dirigente.

Chapo também reafirmou o compromisso do partido com a independência económica, classificando esse objetivo como uma aspiração histórica do povo moçambicano desde os tempos da luta contra o colonialismo.

“A independência económica não é um ideal inalcançável. É um desejo legítimo do povo moçambicano e um objetivo que vamos conquistar com o esforço conjunto de todos”, garantiu.

Na ocasião, o líder da Frelimo destacou ainda o papel essencial dos parlamentares do partido na elaboração, acompanhamento e fiscalização das políticas públicas, apelando à responsabilidade e compromisso no exercício das suas funções em nome do povo.