O conhecido estudioso islâmico nigeriano, Sheikh Ahmad Gumi, foi deportado pela Arábia Saudita logo após desembarcar em Madinah, onde pretendia participar do Hajj 2025. Apesar de possuir um visto válido, ele foi impedido de entrar no país e forçado a retornar imediatamente à Nigéria.
De acordo com o próprio Gumi, que relatou o incidente em sua página oficial no Facebook na segunda-feira, 26 de maio de 2025, ele sequer chegou a sair da pista do aeroporto. Assim que desceu do avião, foi abordado por agentes da imigração saudita, que o informaram de que sua entrada no país não era permitida e o instruíram a embarcar novamente para o voo de retorno.
Gumi, natural do estado de Kaduna, afirmou estar desapontado com o ocorrido, mas disse esperar esclarecimentos da Comissão Nacional do Hajj da Nigéria (NAHCON), responsável pela sua indicação ao programa de bolsas destinado a líderes religiosos.
A situação levanta especulações, já que Sheikh Gumi tem se destacado por suas críticas contundentes ao governo saudita, especialmente em relação às reformas sociais recentes e à aproximação do reino com valores ocidentais e ideologias seculares.
Até o momento, nenhuma declaração oficial foi emitida pelas embaixadas da Arábia Saudita ou da Nigéria sobre o caso.
