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Porto-Novo, Benim — Em 1996, o país africano de Benim foi palco de um caso que deixou o mundo perplexo. Uma equipa de jornalistas da BBC acompanhou o relato de famílias que afirmavam ter reencontrado parentes dados como mortos e enterrados há anos — vivos e vagando pelas ruas.
Essas pessoas estavam em estado de torpor, olhos vidrados, sem fala e sem memória. Segundo moradores e sacerdotes locais, tratava-se de vítimas de vodun (o vodu original do Benim), que teriam sido “roubadas” espiritualmente por feiticeiros e transformadas em zumbis escravizados para trabalhos forçados nas zonas rurais.
Uma das mulheres “retornadas”, chamada Claire, foi reconhecida pelo irmão, que a tinha enterrado sete anos antes. Seu túmulo foi aberto — e estava vazio.
Estudiosos tentaram explicar o fenômeno com teorias de envenenamento com substâncias como a tetradotoxina, capazes de induzir um estado de morte aparente. Mas nenhuma explicação científica foi conclusiva. As famílias, por sua vez, acreditam em maldições reais, e até hoje alguns afirmam ver “retornados” à noite, vagando silenciosos pelas plantações.
O caso jamais foi encerrado pelas autoridades de Benim. E o medo permanece: em algumas aldeias, os túmulos são reforçados com correntes, com receio de que os mortos regressem.