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Monte Fuji, Japão — À sombra majestosa do Monte Fuji, uma floresta densa e sombria esconde um dos mais aterrorizantes mistérios do mundo moderno: Aokigahara, conhecida também como a Floresta do Suicídio.
Com aparência quase mística, esta floresta é formada por antigos fluxos de lava que abafam o som, criando um silêncio profundo e opressor. Pássaros quase não cantam. Passos não ecoam. E quem entra, muitas vezes, não sai.
Desde a década de 1950, centenas — talvez milhares — de pessoas escolheram Aokigahara para tirar a própria vida. Em média, 70 corpos são encontrados por ano, pendurados em árvores ou escondidos entre as pedras. Algumas vítimas deixam bilhetes. Outras desaparecem por completo.
Muitas teorias surgiram ao longo dos anos. Alguns especialistas apontam para um fenômeno social e psicológico. Mas os moradores locais acreditam em algo muito mais sombrio: a floresta é assombrada por espíritos vingativos, os Yūrei, que atraem os desavisados para dentro do mato e sussurram suas dores até que se rendam ao desespero.
“É como se algo tomasse conta de você ali dentro”, disse um dos socorristas que patrulha a área. “Já vi colegas se perderem a poucos metros da trilha. Gente experiente. É como se a floresta os engolisse.”
Hoje, placas com mensagens de esperança foram instaladas em vários pontos da floresta: “A sua vida é preciosa”, “Pense na sua família”. Mas mesmo com os avisos, o mistério e a atração mortal continuam. Ninguém sabe explicar por que tantos vão até lá com o mesmo objetivo. E pior: ninguém consegue parar a floresta de chamar novas almas.
