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Província da Zambézia, Moçambique — Em 2003, um dos episódios mais misteriosos e aterrorizantes do país aconteceu na pequena aldeia de Namoroni, situada no distrito de Mocuba. Aproximadamente 150 pessoas desapareceram da noite para o dia, e o caso permanece sem solução até hoje.
Segundo testemunhos recolhidos na altura, a aldeia estava em plena atividade no final da tarde. Panelas com comida ainda quente foram encontradas nas casas, fogueiras acesas e roupas penduradas como se os moradores estivessem apenas a dar um passeio. Mas não havia sinal de vida. Nenhum corpo. Nenhuma pista. Nada.
O governo local enviou equipas de resgate e investigação, que apenas puderam confirmar o abandono repentino e misterioso. Não havia indícios de fuga em massa, violência, nem rastro algum deixado para trás. A hipótese de sequestro coletivo foi considerada, mas rapidamente descartada por falta de provas.
Moradores de aldeias vizinhas relataram que, naquela noite, luzes estranhas surgiram sobre as árvores e foram ouvidos gritos abafados vindo da floresta, por volta das três da madrugada. Desde então, a região passou a ser considerada amaldiçoada. Ninguém mais ousa viver em Namoroni, e quem se aproxima afirma sentir calafrios e ouvir sussurros vindos do mato.
Alguns líderes espirituais locais afirmam que a aldeia teria sido construída sobre terras sagradas violadas e que a punição seria o desaparecimento de todos. Outros defendem a teoria de experimentos secretos ou fenômenos paranormais de escala desconhecida.
Mais de 20 anos se passaram, e Namoroni continua desabitada. O mato tomou conta das casas de barro e palha, e o silêncio que domina o lugar é cortado apenas pelo som do vento e dos pássaros. Até hoje, Namoroni é um dos maiores enigmas da história moderna de Moçambique.