ENH repudia uso indevido do seu nome e esclarece posição sobre conduta de colaborador
Desde a semana passada, circula uma denúncia sobre um caso de atropelamento seguido de ameaças, omissão de socorro e possível interferência judicial, resultando na inversão de papéis entre vítima e acusado. Relatos da imprensa e publicações em redes sociais identificam o suposto agressor como um alto executivo da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). No entanto, a companhia esclarece que o episódio ocorreu em âmbito estritamente pessoal e não tem relação com suas atividades institucionais.
Em comunicado enviado à nossa redação, a ENH manifesta preocupação com o uso indevido do seu nome e marca por veículos de comunicação e redes sociais, associando-os a um incidente envolvendo um dos seus colaboradores, ocorrido no distrito de Vilankulos, província de Inhambane, e atualmente sob análise das autoridades judiciais.
“A ENH esclarece que o episódio relatado ocorreu em circunstâncias particulares, sem qualquer vínculo com suas funções ou operações. A empresa se solidariza com todas as partes afetadas e reitera sua desaprovação ao uso indevido do seu nome e marca. Além disso, permanece disponível para prestar quaisquer esclarecimentos necessários”, diz a nota.
O caso remonta ao ano passado, quando Stélio Guirute acionou o Tribunal Judicial do Distrito de Vilankulo (TJDV), acusando Reis Agostinho Mudavanhe de tê-lo atropelado, ameaçado com arma de fogo e fugido sem prestar socorro. Contudo, Stélio, que inicialmente se apresentava como vítima, foi posteriormente constituído arguido e condenado a pena convertida em multa por suposta difamação, após divulgar em redes sociais uma imagem do carro do acusado, buscando informações sobre seu proprietário.