O clima aqueceu no seio do PODEMOS durante a escolha do novo Secretário-Geral. A primeira volta das eleições terminou sem que nenhum dos quatro candidatos alcançasse os 50% exigidos pelos estatutos do partido. Alberto Ferreira liderou com 38 votos, seguido de perto por outro concorrente com 28 votos. Apesar da vantagem, Ferreira estava longe de garantir a vitória direta.

Com o impasse, os membros da comissão preparavam-se para avançar com a segunda volta ainda no mesmo dia. No entanto, a tensão aumentou. Ferreira, visivelmente frustrado e ferido emocionalmente, abandonou a sala abruptamente, pondo fim à possibilidade de uma nova votação imediata.

O cenário agravou-se ainda mais quando se soube que um dos quatro candidatos pretendia apoiar o adversário que havia conquistado 28 votos, aumentando significativamente suas chances de vencer a segunda volta. Sentindo-se traído e percebendo que sua vitória era improvável, Ferreira deixou o processo, o que forçou o adiamento da votação.

A direção do PODEMOS não conseguiu sair do impasse e as eleições ficaram suspensas sem fumo branco. A expectativa agora é sobre quando e como será retomado o processo para eleger o novo Secretário-Geral.