Com o ambiente eleitoral cada vez mais aquecido na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a candidata Maria de Assunção Abdula veio a público dissociar-se das críticas lançadas por Félix Machado, presidente da Associação Comercial da Beira (ACB), contra o processo e os concorrentes à sucessão de Agostinho Vuma.
Félix Machado fez duras acusações contra a actual direcção da CTA e expressou reservas quanto à integridade de alguns candidatos à liderança da entidade. Contudo, Maria de Assunção, também na corrida à presidência, reagiu com um posicionamento claro: não compactua com tais declarações e reforça que sua candidatura é guiada por valores de ética, transparência e integridade.
“A nossa candidatura repudia qualquer tentativa de generalizar críticas que coloquem em causa a seriedade do processo eleitoral em curso. Atuamos de forma responsável, com total transparência e respeito pelas regras, princípios e pela comunidade empresarial que aspiramos representar”, declarou Abdula, em comunicado oficial.
No seu manifesto, Abdula propõe uma reformulação profunda da estrutura da CTA, focando na recuperação da confiança e da credibilidade da instituição. Entre as suas principais propostas estão uma governação assente na prestação de contas, a inclusão de todos os membros da associação e a descentralização das actividades por meio da criação de representações regionais nas zonas Centro, Norte e Sul do país.
Apesar do clima de tensão gerado pelas declarações de Machado, a candidata afirmou continuar empenhada em contribuir para o fortalecimento da CTA, aberta ao diálogo com os diversos agentes do sector privado.
“O futuro da CTA deve ser construído com seriedade, colaboração e compromisso com o progresso económico do país. Estamos prontos para liderar este processo com espírito de serviço e respeito pelas boas práticas institucionais”, concluiu Maria de Assunção Abdula.