A Associação Industrial de Moçambique (AIMO) realizou no dia 4 de junho de 2025, em suas instalações em Maputo, a 16ª Assembleia Geral Ordinária, durante a qual foram escolhidos os novos membros dos órgãos sociais para o período 2025-2030. A reunião aconteceu conforme previsto nos estatutos da associação e teve como destaque a eleição unânime de Paulo Chibanga para presidir o Conselho Diretivo, com 100% dos votos favoráveis.
Este encontro foi considerado um momento importante para a AIMO, especialmente diante do reposicionamento estratégico do setor industrial moçambicano e do fortalecimento do papel da organização na defesa dos interesses dos associados. A nova liderança pretende focar em temas como coesão, inovação e sustentabilidade para impulsionar o desenvolvimento industrial no país.
O presidente que encerrou o mandato, Engenheiro Rogério Samo Gudo, fez um balanço positivo do seu trabalho à frente da associação nos últimos cinco anos. Ele destacou os desafios enfrentados desde 2020, quando assumiu, especialmente no contexto da pandemia da Covid-19, que exigiu agilidade e resiliência da equipe. Segundo ele, um dos principais objetivos foi dar voz à indústria junto aos diversos parceiros, incluindo o governo.
Rogério Samo Gudo ressaltou ainda avanços nas políticas de capacitação do setor e nas estratégias para promover a transformação da indústria extrativa. Apesar dos progressos, ele reconheceu que ainda há muito a ser feito para fortalecer institucionalmente a AIMO e consolidar políticas públicas eficazes para o setor.
O novo presidente do Conselho Diretivo, Paulo Chibanga, assumiu com compromisso e entusiasmo a liderança da associação. Ele destacou que a equipe combina juventude com a experiência de membros veteranos da indústria local. O foco principal será promover a união entre os associados, apoiar o surgimento de novas indústrias e reforçar o papel da AIMO como líder industrial no país.
Chibanga afirmou que a nova diretoria vai intensificar a atuação institucional para proteger o setor, incentivar a exportação de produtos nacionais e diminuir a dependência das importações. Ele também mencionou a busca por incentivos fiscais para aumentar a competitividade das empresas locais.
A Assembleia Geral contou com a presidência de Rogério Samo Gudo, da empresa Escopil Indústria, e a secretaria de Quissange Ibrahimo, da Transtrevo.
O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Simbine, da Valoriza, com Bruno Chicalia, da CTJ Consultoria, como vice-presidente, e Karina Jamal, da Koko Boxes, como vogal.
Já o Conselho Diretivo tem Paulo Chibanga, da Enserve Moçambique, como presidente, auxiliado por três vice-presidentes: Samuel Samo Gudo, da Mozal; Marco Correia, da Duys Moçambique; e Naimo Jala, da NJ Advogados. Os vogais são Francisco Ferreira dos Santos, da JFS; Mubarak Razak, da Pintex; e Seyit Baydar, da Limak Cimentos.
Uma novidade para este mandato é a criação do Conselho Consultivo, uma estrutura estratégica composta por personalidades de destaque do meio empresarial, acadêmico e institucional. Esse conselho tem a missão de apoiar a direção da AIMO na busca por um ambiente de negócios mais competitivo e sustentável.
