Após o fim da colaboração política entre Albino Forquilha e Venâncio Mondlane, os dois líderes já não mantêm qualquer tipo de diálogo. A revelação foi feita pelo próprio Forquilha, que confirmou o distanciamento desde que o acordo político firmado antes das Eleições Gerais de 2024 foi rompido.
Durante a sua participação no programa Visão Política, Forquilha reconheceu que a aliança com Mondlane foi estratégica e benéfica para o crescimento do partido PODEMOS, que acabou por alcançar um feito significativo ao destronar a Renamo como principal força da oposição em Moçambique.
Segundo o líder do PODEMOS, o entendimento foi firmado diretamente com Venâncio Mondlane, sem envolver a sua equipa. O acordo previa, em caso de vitória eleitoral, que Mondlane teria o direito de nomear metade dos membros do futuro governo.
Contudo, após a divulgação dos resultados eleitorais, surgiram manifestações organizadas por Mondlane sem qualquer concertação com a direção do PODEMOS, o que causou desconforto no seio do partido. Esse comportamento contribuiu para o agravamento das tensões e culminou na rutura da parceria política.
