Ufot Ekong, natural de Akwa Ibom, Nigéria, conquistou destaque internacional ao resolver um problema matemático que permanecia sem solução há 30 anos — e o fez logo no seu primeiro semestre na Universidade Tokai, em Tóquio, Japão. O feito não apenas chamou a atenção da comunidade acadêmica, como também marcou o início de uma trajetória brilhante e inspiradora.
Ekong formou-se com honras de primeira classe em Engenharia Elétrica e Eletrônica, alcançando a mais alta média da universidade em mais de cinco décadas. Sua excelência acadêmica lhe rendeu seis prêmios distintos, incluindo o prestigiado Prêmio do Presidente, tornando-se o primeiro africano na história da instituição a receber essa distinção.
Além do sucesso nos estudos, Ufot Ekong é poliglota, fluente em inglês, francês, japonês, iorubá e ibibio, tendo também sido premiado por sua proficiência na língua japonesa. Durante sua formação, trabalhou em tempo parcial para financiar seus estudos e chegou a projetar um carro elétrico capaz de atingir 128 km/h, obtendo duas patentes relacionadas à eletrificação automotiva.
Após sua graduação, ele obteve um mestrado e um doutorado em Engenharia Elétrica e Eletrônica, com especialização em Eletrônica de Potência e Sistemas de Acionamento de Motores, também pela Universidade Tokai.
Hoje, Ekong atua como engenheiro na empresa TMEIC (Toshiba Mitsubishi-Electric Industrial Systems Corporation) e também é empreendedor: cofundou a loja Strictly African Japan, voltada para a valorização da cultura africana no Japão, demonstrando seu compromisso com a promoção de suas raízes em solo estrangeiro.
A impressionante jornada de Ufot Ekong é celebrada como um exemplo de genialidade, perseverança e intercâmbio cultural bem-sucedido — e continua a inspirar jovens africanos e estudantes ao redor do mundo.
