O Tribunal Judicial da Cidade de Quelimane vai proferir hoje, às 9h00, a sentença de Assane Ussene, ex-diretor do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) naquele município, acusado de ter introduzido fraudulentamente cerca de 7 mil eleitores fantasmas nas listas eleitorais durante o processo de recenseamento de 2023. A suposta manobra visava, segundo a acusação, beneficiar o partido Frelimo nas eleições daquele ano.
A lentidão no desfecho do caso tem gerado críticas, especialmente por parte do edil de Quelimane, Manuel de Araújo, que nesta semana voltou a se pronunciar sobre o assunto. Em declarações públicas, Araújo questionou a razão pela qual um crime eleitoral cometido em 2023 só está a ser julgado em junho de 2025, levantando suspeitas de uma possível tentativa de manipulação do processo judicial.
“Não faz sentido que um processo tão grave, com impacto direto na vontade do povo, só seja julgado dois anos depois. Isso descredibiliza a justiça e encoraja novos abusos”, afirmou.
Para o edil, o caso deveria ter sido tratado com urgência e firmeza, uma vez que representa um atentado contra a integridade do processo democrático. Por ser um crime público e de forte interesse coletivo, Araújo convocou os munícipes a comparecerem em massa ao tribunal, nesta quinta-feira, 19 de junho, para acompanhar a leitura da sentença e demonstrar vigilância cívica.
“É essencial que os cidadãos estejam presentes. Este caso é do povo e todos devem ouvir de perto a decisão da justiça”, apelou.
A sentença poderá marcar um momento crucial na luta contra a fraude eleitoral no país e será acompanhada de perto por diversos setores da sociedade.
O pais esta ferrujaado, há necessidade que deixem quem pode de verdade limpar estes ferrujos!