Moçambique: Membros da CNE e STAE exigem pagamentos pendentes
Um grupo de vogais dos órgãos eleitorais de Moçambique realizou, nesta segunda-feira (08), uma manifestação na sede do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), em Maputo, para exigir o pagamento de salários e subsídios em atraso, referentes ao trabalho realizado durante as eleições autárquicas de 2023 e as gerais de 2024.
De acordo com Lousado Zavala, porta-voz dos manifestantes, os profissionais, que representam várias províncias do país, não receberam os valores devidos, incluindo o ordenado de janeiro, subsídios diversos, ajuda de custo e o 13º salário do ano passado.
“Queremos respostas concretas. Estamos a falar de 789 pessoas só entre a cidade e a província de Maputo, e a situação repete-se em todo o país. Já fomos até ao Tesouro Nacional, onde o diretor adjunto nos afirmou que os fundos foram descentralizados há muito tempo para o STAE”, afirmou Zavala.
Os vogais contratados alertam que, caso os valores em dívida não sejam liquidados, tomarão todas as medidas necessárias para garantir os seus direitos, apontando o silêncio das autoridades como um fator de frustração e revolta.