Trump Enfrenta a Maior Onda de Manifestações do Seu Mandato

Estados Unidos – No sábado, 5 de abril, os Estados Unidos foram palco da maior onda de manifestações desde que Donald Trump iniciou seu segundo mandato. Cidadãos em todos os estados do país tomaram as ruas em protesto contra as políticas econômicas implementadas pela atual administração.

Washington, Nova Iorque, Chicago, São Francisco e muitas outras cidades registaram enormes concentrações de manifestantes, num movimento nacional de repúdio às medidas governamentais. Em várias faixas e cartazes lia-se o lema “Hands Off!” — um apelo por menos interferência nas conquistas sociais.

Mesmo cidades menos visadas pela mídia, como Louisville, no Kentucky, presenciaram mobilizações significativas. Entre os participantes estava Laura, de 65 anos, que expressou sua indignação: “Não é aceitável demitir servidores públicos sem justificativa, ignorar o Estado de Direito ou deportar imigrantes sem o devido processo legal. Precisamos de mais humanidade no governo”.

As críticas à liderança de Trump não se restringiram à questão migratória. Com Elon Musk ao seu lado numa controversa parceria institucional, o segundo mandato do presidente tem sido marcado por cortes em programas sociais, aumento de tarifas e medidas fiscais consideradas impopulares. Para muitos, essas reformas aprofundam a desigualdade e minam os direitos adquiridos.

“Com a minha aposentadoria, já não consigo manter o mesmo padrão de vida”, desabafou Mildred, de 74 anos, durante um protesto em Chicago. Ao seu redor, jovens empunhavam cartazes com frases como “Educação é um direito” e “Cortem no luxo, não na saúde”.

Em resposta, o governo divulgou um comunicado reafirmando o compromisso com a modernização do Estado e o equilíbrio fiscal, argumentando que as reformas são “necessárias e inevitáveis”.

Apesar disso, os protestos revelam um país cada vez mais polarizado, com uma parcela significativa da população disposta a resistir às políticas atuais.

Além disso, segundo informações veiculadas pela imprensa americana, a relação entre Donald Trump e Elon Musk pode estar a esfriar. Embora inicialmente próximos, fontes indicam que Musk pode deixar o governo em breve, após atingir o limite de 130 dias como funcionário especial do Estado. A queda na popularidade do empresário, inclusive dentro do próprio governo, pode estar a motivar esse afastamento gradual.

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