A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) revelou que necessita de cerca de 1,2 milhões de euros para reabilitar 25 sedes partidárias que foram vandalizadas durante as manifestações pós-eleitorais na província da Zambézia.
De acordo com o secretário provincial do partido, Francisco Nangura, seis dessas sedes foram completamente destruídas, enquanto outras 19 sofreram danos parciais. Os trabalhos de recuperação já foram iniciados em distritos como Alto Molócue e Mocuba, pontos onde as consequências dos atos de vandalismo foram mais severas.
O valor estimado em meticais ronda os 89 milhões, montante que o partido considera essencial para restaurar as infraestruturas e retomar as atividades partidárias com normalidade na região.
O vandalismo contra as instalações da FRELIMO ocorreu em meio a um clima de tensão política e social que seguiu as eleições gerais de outubro de 2024, marcadas por protestos e confrontos em várias províncias do país.
O partido manifestou ainda a intenção de continuar a responsabilizar judicialmente os autores dos ataques, classificando-os como tentativas de desestabilização da ordem democrática.
