PRM é acusada de tentar beneficiar a FRELIMO durante marcha não autorizada

Na cidade de Quelimane, a atuação da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi alvo de críticas após alegações de que teria tentado favorecer o partido FRELIMO durante uma marcha não comunicada oficialmente às autoridades competentes.

O episódio aconteceu por volta das 15h30, na Avenida Eduardo Mondlane, quando duas caravanas se cruzaram: a da RENAMO seguia no sentido norte-sul, conforme previamente autorizado, enquanto a da FRELIMO deslocava-se a partir do leste, sem itinerário conhecido e sem aviso prévio às entidades locais, caracterizando-se como uma manifestação irregular.

Apesar da situação, agentes da PRM teriam orientado a caravana da RENAMO a alterar sua rota, numa tentativa de facilitar a passagem da FRELIMO. A manobra, entretanto, não surtiu o efeito desejado.

Este não é um caso isolado. Há relatos frequentes de desrespeito às normas por parte da FRELIMO em Quelimane. Autoridades municipais já haviam reforçado a exigência de que qualquer atividade partidária ou pública fosse precedida por um aviso formal, justamente para prevenir este tipo de conflito.

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