No Japão, os trens-bala partem das estações a cada três a cinco minutos — e sempre no horário exato.
O famoso Shinkansen, considerado uma referência global em transporte ferroviário de alta velocidade, mantém uma impressionante trajetória de eficiência e segurança desde o seu lançamento, em 1964.
Mesmo após mais de meio século de operação, o sistema acumula um recorde praticamente impecável: não há registros de mortes de passageiros em acidentes envolvendo o Shinkansen. Além disso, os atrasos são tão pequenos que costumam ser contabilizados em segundos.
Esse desempenho de excelência se deve ao “Princípio de Prevenção de Colisões”, uma estratégia que inclui o uso de trilhos exclusivos, separados de outros tipos de tráfego, e sofisticados sistemas automáticos de controle de trens (ATC), que praticamente eliminam o risco de choques ou acidentes com veículos, pedestres ou outros trens.
O compromisso com a segurança se reflete em todos os aspectos do projeto. Os vagões são construídos com materiais leves, possuem sistemas de propulsão distribuída e contam com tecnologia avançada para monitorar terremotos e condições climáticas em tempo real.
Mesmo com saídas tão frequentes — de três a cinco minutos nos horários de pico — o Shinkansen mantém sua fama de pontualidade e confiabilidade, apoiado por centros de controle altamente organizados e protocolos rigorosos.
Enquanto países ao redor do mundo buscam avançar em seus sistemas de trens rápidos, o Japão segue como exemplo prático de como aliar velocidade, eficiência e segurança em um só sistema.
