Maputo – O governo de Moçambique afirmou estar totalmente comprometido em esclarecer as circunstâncias que levaram à morte do empresário português José Pedro da Silva, baleado na última sexta-feira, 2 de maio, na cidade da Matola, província de Maputo.

Segundo informações preliminares, José Pedro seguia em sua viatura acompanhado de um segurança, nas proximidades da portagem de Maputo, quando foi atingido mortalmente por disparos efetuados por indivíduos ainda não identificados. A polícia não confirmou o número de suspeitos envolvidos.

A Primeira Ministra moçambicana, Benvinda Levy, garantiu que o caso está a ser tratado com seriedade pelas autoridades locais. Ela destacou ainda que o incidente, apesar de trágico, não afetará os laços de cooperação e amizade entre Moçambique e Portugal.

“Estaremos em contacto com o governo português para partilhar os esforços em curso. Este episódio, embora lamentável, será investigado com rigor e transparência, e os resultados serão divulgados publicamente”, afirmou a dirigente.

De acordo com Cláudio Armando, porta-voz da polícia em Maputo, a hipótese de tentativa de rapto foi descartada. A investigação aponta para uma tentativa frustrada de assalto, tendo em conta que a vítima teria visitado sucursais bancárias antes do ataque, o que pode ter motivado os criminosos a segui-lo.

José Pedro da Silva, de 41 anos, residia em Moçambique desde a década de 1990. Era filho de Alberto Silva, ex-presidente do clube português Sporting de Braga.