Maputo — Albino Forquilha, presidente do partido Podemos e actual líder da oposição mais votado em Moçambique, revelou que ainda não está a usufruir dos benefícios legalmente atribuídos à sua posição. A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida à MBC TV, no programa Estado da Nação.
De acordo com Forquilha, o atraso no acesso às regalias previstas para o cargo é uma situação compreensível, tendo em conta que o processo administrativo está a decorrer de forma transparente e dentro dos trâmites normais.
Segundo a legislação moçambicana, o líder do partido da oposição mais votado tem direito a um pacote de benefícios que inclui um salário equivalente ao de um alto dirigente do Estado, uma residência protocolar e subsídio de reintegração após o fim do mandato.
Embora o processo esteja ainda em curso, Forquilha mostrou-se confiante e tranquilo quanto à sua conclusão, sublinhando que o foco deve continuar a ser o reforço da democracia e o respeito pelas instituições.
Nos últimos meses, a ascensão do partido Podemos no cenário político tem sido um dos principais temas de debate nacional, com vários sectores da sociedade a acompanhar de perto o desempenho de Forquilha enquanto figura de destaque da oposição.
