A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), liderada por Agostinho Vuma, aprovou oficialmente nesta quinta-feira, 8 de maio, a candidatura da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) e do seu presidente, Álvaro Massingue. A decisão foi tomada durante uma sessão de trabalho realizada em Maputo.

Essa deliberação marca o desfecho de um prolongado impasse entre a CCM e a direção da CTA, no qual Álvaro Massingue reivindicava o direito de apresentar sua candidatura à presidência da organização. O conflito chegou ao ponto de exigir intervenção judicial.

Segundo comunicado da entidade, “a Comissão Eleitoral, com base nas competências atribuídas pelo artigo 7.º, alínea b) do regulamento eleitoral, deliberou pela aprovação da retificação do caderno diretivo n.º 07/CD/2025, em conformidade com o despacho judicial emitido pela 5.ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal de KaMpfumo”. A medida surge no âmbito de uma providência cautelar movida pela CCM, que suspendeu os efeitos de uma deliberação anterior da CTA, datada de 17 de abril de 2025, que aplicava sanções disciplinares à associação e ao seu dirigente.

Como consequência dessa decisão, o Conselho Diretivo restabeleceu os direitos sociais da CCM e do seu representante, conforme o estipulado no artigo 9.º dos estatutos da CTA, permitindo assim a inclusão de Massingue no processo eleitoral.