O Estado Islâmico reivindicou, em uma publicação nas redes sociais no último sábado (10), a autoria de um ataque que resultou na morte de 11 militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). O ataque ocorreu nas proximidades da aldeia Miangalewa, no distrito de Muidumbe, em Cabo Delgado.

A organização terrorista, através de seus meios de propaganda, informou que as FADM perderam 11 membros, mas uma fonte das Nações Unidas afirmou à “Carta” que, na verdade, 18 militares moçambicanos foram mortos. O incidente ocorreu na noite de 8 de maio, quando tiroteios foram registrados nas imediações de uma base militar. Esse confronto forçou a população local, que retornava à sua terra natal, a abandonar as casas e se refugiar na aldeia Chai, no distrito de Macomia. As aldeias Miangalewa e Chai estão separadas pelo rio Messalo.

Este ataque foi o segundo contra forças militares em uma semana. No ataque anterior, o Estado Islâmico também afirmou ter matado três soldados ruandeses em uma emboscada próxima à aldeia Ntotwe, no distrito de Mocímboa da Praia, também em Cabo Delgado.