RENAMO Diz: “Se a PRM Quer Espaço, Que Vá Ocupando a Sede da FRELIMO ou a Ponta Vermelha”

A RENAMO veio a público denunciar a presença de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) nas suas instalações, incluindo a sede nacional e o gabinete do presidente do partido. A formação política exige a retirada imediata das forças de segurança desses espaços, sugerindo, com ironia, que passem a ocupar edifícios da FRELIMO ou da Presidência da República.

A denúncia foi feita durante a Conferência Nacional dos Combatentes da Luta pela Democracia (ACOLDE), realizada esta quarta-feira, em Maputo. André Magibire, destacado membro da RENAMO, não poupou críticas à ocupação, que classificou como injustificada e abusiva.

“Se a polícia precisa de instalações, que vá então para a sede da FRELIMO ou para a Ponta Vermelha. O que está a acontecer connosco não tem justificação nem fundamento legal”, declarou Magibire, manifestando profundo desagrado com a situação.

O dirigente reiterou que a RENAMO não se posiciona como inimiga da FRELIMO nem das forças de segurança, mas sim como um partido político com ideias e projetos diferentes para o país.

“A nossa relação com a FRELIMO e com a UIR é de adversidade política, não de hostilidade. Defendemos caminhos distintos para o desenvolvimento de Moçambique”, frisou.

Segundo Magibire, a ocupação das sedes compromete gravemente o funcionamento do partido, impedindo os seus quadros e militantes de exercerem suas funções de forma regular. Por isso, exige-se a reabertura imediata dos escritórios nacionais e provinciais.

“As nossas sedes são locais de trabalho. É lá onde os nossos membros desenvolvem as atividades partidárias. Não podem continuar fechadas”, concluiu.

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