Em 1966, seis adolescentes originários de Tonga, arquipélago localizado na Polinésia, foram encontrados vivendo isoladamente na ilha desabitada de Ata, no Pacífico Sul. A impressionante história de sobrevivência teve início em 1965, quando os jovens, com idades entre 14 e 16 anos, decidiram abandonar suas casas após desentendimentos com os pais.
Descontentes com a rígida disciplina familiar, os adolescentes embarcaram numa jornada ousada rumo à remota ilha de Ata, levando poucos suprimentos. Durante mais de um ano, conseguiram sobreviver por conta própria, utilizando os recursos naturais disponíveis, como frutas silvestres, pesca e improvisações feitas com o que haviam levado consigo.
O grupo foi finalmente resgatado por um barco pesqueiro que passava nas proximidades, marcando o fim de sua extraordinária experiência de isolamento. Apesar das adversidades enfrentadas, todos foram encontrados em boas condições físicas, o que surpreendeu autoridades e especialistas.
O caso ganhou repercussão internacional, tornando-se um símbolo de resistência, cooperação e habilidade de adaptação humana em cenários extremos.
