Disputa pela presidência da CTA esquenta com controvérsias envolvendo a CCM

A Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) reiterou, nesta terça-feira, 06 de maio, que sua candidatura às eleições da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) foi aceita por decisão judicial, e criticou fortemente as ações da Comissão Eleitoral da CTA. A declaração veio após o Tribunal Judicial do Distrito Urbano de Kampfumo ter emitido a Providência Cautelar n.º 17/25‑E, no mesmo dia, exigindo que a comissão eleitoral recebesse os documentos da CCM no prazo de cinco dias. A decisão, com efeito imediato, validou a inclusão da CCM no processo eleitoral.

Apesar da ordem judicial, a Comissão Eleitoral da CTA recusou-se a receber a documentação dentro do prazo legal, em 05 de maio, excluindo de maneira deliberada a CCM e seu presidente, Álvaro Massingue, do processo eleitoral.

A CCM considerou a exclusão feita por meio de edital como sem efeito jurídico, classificando-a como uma desobediência à decisão judicial, passível de sanções criminais.

A disputa pela presidência da CTA conta ainda com as candidaturas de Lineu Candieiro (ANJE) e Maria da Assunção Abdula (ACM), além de Álvaro Massingue (CCM).

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